
Encarando aquele sorriso bobo, aqueles
olhos miúdos e quase vazios, se perguntou: eu
já fui apaixonada por isso? Que decepção. Em suas lembranças, ele parecia
mais maduro, mais másculo, mais vivo. Ali, dentro daquele ônibus, anos depois,
parecia apenas um cara qualquer. Um baixinho como qualquer outro.
Não tem
como pagar passagem para viajar na própria imaginação e nem precisa de
passaporte pra isso. Percorrer as estradas dos sonhos não exige pedágio,
gargalhar com os amigos não custa caro, exige apenas alguns minutos de uma “proza”
gostosa, ou horas e horas de lembranças de micos vividos em conjunto.
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