quinta-feira, 5 de julho de 2012

Um Pequeno Conto (Parte XI)

“ – Uma carta, uma carta endereçada ao Rei de Nárnia, Caspian X, o Navegador!”

Há duas semanas essa frase ressoa em sua mente como se fosse um sino badalando, ou uma dor de cabeça incômoda que jamais passa. Caspian não quis lhe contar o teor do documento, mas pela agitação do exército você tem uma suave desconfiança, quase uma certeza de que a guerra está próxima. Mas mesmo em face de um conflito armado, você não consegue parar de admirar esse homem que consegue se desdobrar em dois para manter o reino em paz:

Você admira o rei que age e fala de forma a aquietar os ânimos do povo e admira igualmente, senão mais, o seu noivo que, diante de você, se porta de forma calma e equilibrada, ainda mantendo aquilo que mais lhe atrai, a leve pretensão, o orgulho iminente a um rei e o jeito simples de ser.
Por mais que se ouça falar de guerra e rumores de guerra em toda Nárnia, Caspian mantém sua rotina diária. Todas as manhãs seu noivo faz questão de manter o hábito de tomar o café da manhã com você. Durante as primeiras horas do dia, se reúne com seus assessores e conselheiros a portas fechadas e, sempre que termina a reunião, mensageiros correm por todo o castelo e os principais homens de guerra vão até o campo de treinamento: A cada dia mais jovens se juntam ao exército!

Após a reunião, o jovem rei a aguarda no campo de treinamento. Vocês já treinam durante quatro horas diárias e agora até Suzana participa dos treinos, o que a irritou bastante, afinal a hora de treinamento era o momento em que você e Caspian ficavam mais próximos. Com a presença da Rainha Gentil, vocês tiveram de deixar as brincadeiras próprias de um casal de lado e agir exclusivamente como aprendiz e tutor! Mas, depois dos primeiros dias, você foi capaz de entender que é “melhor treinar com ela e tê-la sob vigilância, do que mantê-la longe sem saber o que está fazendo!”

À tarde, o Rei Navegador parte para inspecionar a troca da guarda real e de novo você percebe uma sutil alteração na rotina de seu noivo: Caspian costumava, apenas, verificar a troca de guarda e, após, realizava uma audição com os súditos e servos que teriam assuntos a tratar com ele. Hoje, depois da tradicional troca de guarda, o Rei inspeciona todas as entradas, portas e janelas do palácio e da grande muralha, ele não conta, mas você sabe que Caspian está procurando falhas na segurança do castelo. Fragilidades que podem provocar a queda da coroa!

Ao final da inspeção, vem as cansativas, porém necessárias audições com o povo. Antes, os assuntos iam e vinham sobre terras produtivas, colheitas e gados. Agora, todos estão preocupados com sua segurança e de sua família. Mais e mais famílias se mudam para dentro das muralhas do Castelo, o clima de medo entre telmarinos e narnianos cresce a olhos vistos.

À noite, segue-se o jantar. Você e Caspian compartilham um momento juntos, que pode ser uma leitura ou uma música: esse é o momento que você mais gosta, pois ele lhe ensina as canções de Nárnia e você apresenta a ele músicas que variam de Black Eye Peas a Brooke Fraser, e sinceramente, enquanto ele é um cantor único, você ... você é um desastre para a música, mas ambos se divertem e isso faz valer a noite! E depois ambos vão para os seus quartos.

Mas essa noite você não consegue dormir. O anúncio do cavaleiro ressoa em seus ouvidos como um coaxar insistente de rã em uma noite de chuva. Você rola de um lado a o outro do colchão e o sono não vem. A insônia é sua pior inimiga. Não há nada melhor para atiçar seu mau humor e ironia do que a privação de sono. Aliás, tem, a fome, mas seu mau humor por fome não vem ao caso. Para falar a verdade, você até ganhou uns quilinhos extras, fato que agradou bastante o Rei, que costumava dizer que se você emagrecesse mais sumiria ou “você parece que de frente está de lado e de lado, parece que foi embora, deves comer mais, minha princesa. Aprecio sua aparência, mas uma mulher deve ter curvas e não retas em seu corpo”. Agora ele tende a elogiar suas curvas!

Mas voltando ao assunto. A insônia e a preocupação não lhe deixam e você toma uma decisão inusitada. Se levanta, põe um roupão sobre o pijama, passa as mãos molhadas no cabelo e passeia pelo castelo a noite e se dá conta que não conhece muito bem aquele lugar onde mora há alguns meses.

Você estende a mão apenas por costume, pois isso lembra sua época de escola, quando você passeava os dedos pela parede de todo o prédio escolar enquanto esperava sua mãe. Enquanto continua o passeio, deixa os dedos deslizarem sobre a textura da parede e das portas, sentindo cada pequeno relevo daquela estrutura construída em pedra. Você continua caminhando, sentindo a parede, até que sua mão encontra uma porta cuja madeira difere das de outras portas. Apesar de conhecer bem aquele corredor em particular, você nunca havia notado aquela porta.

Por um momento você se pega imaginando o que há por trás e, antes de girar a maçaneta, também nota que a fechadura é diferente. Cheia de detalhes esculpidos em aço, a fechadura associada à porta, de madeira mais escura, quase um ébano, dão um ar grave e quase solene para qualquer coisa que haja atrás daquelas paredes.

Enquanto decide se cede a curiosidade e abre a porta, ou espera até o amanhecer para perguntar a Caspian, um barulho de arrastar de pés se faz ouvir no lado oposto do corredor. Assustada, e sem pensar direito no que está fazendo, você abre a porta e entra. Se agacha e fica com o ouvido colado a porta a espera de mais passos, mas eles param.

Depois que o momento de pânico passa você começa a rir da situação embaraçosa que acabou de passar: Você é a princesa dos Vales do Leste, noiva do Rei e futura dona do castelo, então porque cargas d’água correu para se esconder? Você não deve satisfação para ninguém, afinal não estava fazendo nada de errado.

Então a sombra de um homem se projeta as suas costas. Um calafrio de puro horror toma conta do seu corpo, tornando impossível fazer qualquer movimento. A sombra permanece imóvel enquanto você não consegue levantar. Um vento forte sacode as cortinas e mais sombras aparecem em direção da porta.

Seus joelhos fraquejam, o coração bate mais forte e rápido do que a bateria de uma banda de metal. Você não consegue pensar em absolutamente nada. Apenas o medo atravessa seu corpo. Então com uma coragem extraordinária, você se vira e assustada solta um grito surdo: desses que você coloca a mão na boca para gritar.

Antes que você possa se dar conta do que de fato viu os passos recomeçam no corredor! Com um movimento rápido de cabeça, você escuta mais um pouco e percebe que o barulho do caminhar parou, de novo, mas ainda não está próximo da porta. Então você se volta para a sala vazia e, com um alívio descomunal que fez seus joelhos tremerem e seu corpo inteiro desabar feito um saco de batatas no chão, você realmente vê quem, ou melhor, o quê está na sala.

Na verdade se trata de um salão e não uma sala, é quase um mausoléu. As sombras são de estátuas carrancudas sentadas em tronos de pedra. Em seus joelhos repousam espadas gigantescas e aos seus pés animais de diversos tipos. Você até acha simpático, pois quem quer que fosse essas pessoas, elas tinham um amor tão grande por seus bichinhos de estimação que os esculpiram.

Mas, ao chegar mais perto de uma estátua próxima a você, seus olhos se fixam em uma escultura aos pés da mulher sentada no trono então um horror, mais próximo da indignação toma seu estômago: aos pés da mulher de face tão grave e solene está a escultura de um anão com um olhar aterrorizado, no seu peito tem uma lança atravessada.

Então você se dá conta de que não são animais de estimação, nem animais de caça comuns. São narnianos: animais falantes, centauros, minotauros, cavalos alados. Todos atravessados por lanças, espadas ou flechas. Alguns estão sem membros e outros, decapitados.

Com um medo latente e um nojo que você jamais imaginou sentir algum dia em sua vida, você descobre quem são as figuras imponentes: um raio de luar está sobre a face da senhora a sua frente e sobre os ombros dela repousa um manto e sobre sua cabeça, uma coroa. Estas pessoas, com narnianos mortos aos seus pés, são os antepassados de Caspian X, seu rei, noivo e futuro marido. Ou melhor, estas estátuas são a lembrança da família de Caspian, eles são os reis e rainhas telmarinos que promoveram a caçada, até a quase extinção, do povo narniano. Eles queriam apagar Nárnia do mapa.

Uma indignação e uma angústia tomam conta de você: “É desse povo que Caspian descende? Como pode, então, meu rei ter sido coroado por Aslan e pelos antigos reis e rainhas de Nárnia? Como pode Caspian ser tão diferentes desses monstros a minha frente?”

“ – Então, finalmente, você abriu a porta. Como vossa graça está? Eu me lembro que quando entrei aqui a primeira vez e vi esse anão sendo assassinado quis sair daqui imediatamente! Talvez, você até se pergunte: como pode Caspian ser tão diferente?”

Agora você realmente gritou! A sua frente está Dr. Cronélio, rindo de seu susto. Aliás, ele parece zombar de você, mas fica difícil saber o que realmente o professor pensa, pois aquela barba imensa esconde as feições do rosto do tutor de Caspian.

“ – Professor, o que senhor faz aqui ou melhor, como sabia que eu estaria aqui?”

“ – Bom estava com insônia e resolvi tomar um chá e, enquanto me dirigia ao corredor que leva a cozinha, vi você prestes a entrar por esta porta, então decidi dar uma ajudazinha!”

“ – Então esse barulho todo foi o senhor?! Vem cá, o senhor não se envergonha não?! Nessa idade pregando esse tipo de susto nos outros! Eu quase desmaiei de medo. Cheguei a pensar em uma invasão ao castelo” essa parte você aumentou um pouquinho só para não parecer medrosa!

“ – Vossa graça, a senhorita não considera que, como o mais velho aqui, posso usar o método que eu quiser para ensinar! E como mais nova, você me deveria um mínimo de respeito!”

“ – Desculpa, professor!”

Quando você abaixa a cabeça envergonhada, seus olhos passam rapidamente por algumas estátuas que você ainda não havia notado. Você ergue a cabeça curiosa e nota a diferença entre as esculturas. Existem cinco estátuas a sua esquerda: uma é de Miraz, o usurpador e as outras quatro são diferentes, muito diferentes.

A imagem de Miraz é grave, séria, mas não é solene e não possui um narniano aos seus pés. Na realidade, se você prestar atenção, percebe um quê de prepotência e medo que o rei usurpador sentia dos narnianos. Mas a história de Miraz você conhece, Caspian e Caça-Trufas a contaram para você. O que chama sua atenção são as quatro estátuas próximas a Miraz.

Três delas: um casal e um homem maduro; possuem a expressão séria, solene e grave. Mas não são impiedosas ou desdenhosas como as anteriores. E a quarta estátua é completamente diferente das outras. Seus cabelos estão em um corte diferente, suas roupas, apesar de conter espartilho e saia rodada, também são diferentes. Na realidade, a blusa por baixo do corselê lembra uma camisa dos anos oitenta da Terra, além disso a mulher usa franja e uma trança que atravessa sua cabeça como uma tiara.

Admirada com a expressão branda e doce, porém séria e nobre, da estátua, você chega mais perto e nota que até o desenho das sobrancelhas são diferentes. É como se aquela mulher tirasse os pelinhos da sobrancelha como você!

Boquiaberta com tamanha diferença você se vira para o professor e o vê sorrindo, um sorriso de satisfação, como quem diz: você percebeu não foi?

“ – Dr. Cornélio, essa mulher não é telmarina, nem narniana. É como se ela viesse de meu mundo. Isso é possível?”

“ – Ah, minha querida princesa, finalmente você percebeu porque Caspian foi impaciente ao procurar por uma esposa em Nárnia, porém procurou exaustivamente em seu mundo?!”

“ – Hum... não. Sério..., não entendi!”

“ – Ah..tudo bem, eu conto! Bom, como vossa graça pode deduzir, já não haviam mais narnianos fora das florestas. Os reis de Telmar acreditavam que haviam “extirpado a praga narniana” e por isso podiam reinar em paz. Mas os telmarinos não são pessoas confiáveis e sabem disso e por isso mantiveram um reinado sólido. Os casamentos eram feitos somente entre os nobres. O primeiro a quebrar essa tradição foi o bisavô de Caspian. O Rei Caspian VII se casou com uma plebéia, não porque ele a amasse, mas porque os ânimos entre o povo e a realeza estavam alterados e uma guerra civil ameaça explodir. Então para demonstrar que o rei se importava com o povo o Sétimo se casou com uma plebéia. Porém o casamento era meramente político e a rainha se revelou mais ambiciosa do que uma mulher criada entre os nobre e acabou envenenando seu marido!”

Curiosa você continua olhando com olhos interrogadores para Dr. Cornélio.

“ – Mas porque professor?”

“ – Bem, enquanto Caspian VII estivesse no trono ela seria apenas a mulher do rei, a plebéia que virou rainha. Mas com o rei morto ela seria rainha e governaria até seu filho ter maior idade e assumir o trono. E assim aconteceu. Durante a infância de Caspian VIII, a rainha plebéia institui tributos pesados ao povo, porém os deu voz. Ela instituiu as audiências com os servos e súditos e ensinou o príncipe a julgar as causas populares com justiça. Caspian VIII, a estátua masculina antes da escultura de Miraz, foi um rei melhor do que seu antecessor e do que seu herdeiro Caspian IX, o pai de nosso amado rei, que ignorou por um tempo as audiências, a figura feminina ao seu lado é sua esposa. E por último tivemos Caspian IX, o revolucionário.”

“ – Como? Não entendi. Revolucionário? O que ele revolucionou?”

“ – Ah, minha princesa, tenho orgulho de falar desse rei. Se Caspian X sabe tanta coisa a respeito de Nárnia, foi porque seu pai me permitiu contar. Caspian IX dissera, certa vez, que não se casaria e seu trono seria de Miraz quando ele morresse e claro que o irmão caçula passou a planejar a morte do rei. O Nono tomou essa decisão, pois não havia encontrado mulher digna de reinar em Nárnia dentre as telmarinas. O pai de seu noivo acreditava que um rei, e por conseqüência a sua rainha, deveria amar seu povo. Em época de fome ele deveria ser o primeiro a ter sobre sua mesa alimentos pobres e lutar pelo seu reino. Deveria ser o primeiro a enfrentar o inimigo em um campo de batalhar...”

Dr. Cronélio deu um suspiro longo e enxugou duas lágrimas que caíram de seus olhos e depois continuou.

“ – Como eu amava esse rei. Não é que ele fosse totalmente diferente de um homem telmarino. Esse feito é de meu aluno. Mas o Nono amava seu povo e passou essas lições tanto quanto pode a Caspian X. mas voltando a questão do casamento: Caspian IX não acreditava em amor e muito menos que um dia iria casar, mas um dia, andando pelos vales próximos a Beruna, ouviu um pranto e associou aos mitos antigos que falavam sobre arvores que andavam e animais falantes e se assustou, porém não correu. Ele andou em direção ao pranto e viu uma moça de longos cabelos loiros, cortados de formar estranha, como se fosse uma moldura. Seus cabelos eram dourados. Minha senhora, você já viu alguma criança loira entre esse povo?”

“ – Não!”

“ – Pois então, os traços delicados, tão diferentes das feições fortes e marcadas dos telmarinos, os olhos azuis e os cabelos lisos e loiros chamaram a atenção do rei, que se encantou por aquela criatura. Caspian IX descobriu que a moça viera de outro mundo e por isso imaginou que seria louca. Mas em tudo a criatura era sã e mais doce e gentil do que uma telmarina, só começava a delirar quando lhe perguntavam de onde viera. Com o tempo, o rei entendeu que de fato a moça era de outro mundo e pediu para que ela não contasse isso a ninguém, porque essa história alimentaria a existência de narnianos e estes estavam extintos!”

“ – Então ele não era de todo diferente. Também odiava Nárnia!”

“ – Não, ele não odiava. Apenas temia o desconhecido. Mas o rei prometeu a jovem que ela voltaria a sua terra natal, porém ele nunca conseguiu encontrar uma forma de levá-la para casa e ele mesmo não queria que ela fosse. Eles se apaixonaram e, contrariando os planos de Miraz, se casaram. Fui contratado, porque a curiosidade da rainha pela antiga Nárnia e suas histórias não tinha fim, por isso o rei me chamou para servir a ela e a seu filho, Caspian X.”

“ – Linda história, professor. Mas ainda não entendi, porque Caspian foi procurar em outro mundo uma esposa!”

“ – Princesa, Caspian foi procurar uma esposa em seu mundo, porque, ao contrário do que você pensa, ele queria alguém que amasse Nárnia tanto quanto ele. Que, ao contrário de sua mãe, não esquecesse de sua terra natal e, ao contrário do que vossa graça pensa, fosse diferente de Suzana. Pois o próprio Caspian já me disse que sua paixão pela gentil foi uma brisa passageira e que ela, ao menos nas histórias, nunca fora tão interessada em Nárnia como ele desejava que uma rainha fosse!”

“ – E você meu amor...”

Com um susto você percebe que estavam sendo ouvidos. Caspian estava esse tempo todo sentado no batente da porta ouvindo a conversa. O fato de ele ter falado assustou até o professor. Então você pensa que ele deve ter ouvido seu grito de medo e veio ver o que estava acontecendo “Meu rei, tão corajoso e tão estúpido, pois se fosse um invasor poderia tê-lo matado!”

Mas, alheio ao seu susto e suas reflexões, Caspian continua.

“ - ... superou todas as minhas expectativas. Você é melhor do que minha mãe: é mais doce e gentil do que ela fora. Mais corajosa que a Rainha Lucy, e eu a conheci, e mais bonita do que Suzana, se bem que sou suspeito em falar isso. Só não entendo sua fixação absurdo por pijamas velhos e surrados”

E então você percebe que está usando um pijama rosa velho e gasto. Enquanto vocês gargalham dentro da sala tenebrosa, você olha o rosto da rainha, mãe de Caspian, e agradece silenciosamente por ela não ter insistido em voltar. Porque se ela tivesse insistido, esse Rei, de feições delicadas, diferentes das de seu povo, e de personalidade tão parecida com um narniano, não existiria e você ainda estaria sentada a frente de sua TV, comendo brigadeiro e pensando que contos de fada não existem.

Pela primeira vez em duas semanas, você esqueceu seus questionamentos sobre a origem do mensageiro e o teor de sua encomenda, mas não os rumores de guerra.


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Kamila Mendes


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