Quero escrever, mas não quero lançar no “papel” as tristezas
e decepções que tem rondado minha alma. Hoje, pela primeira vez em dois ou três
meses, eu acho, queria escrever sobre coisas belas. Uma história suave,
elegante e bela. Sem dor, sem choro. Algo que fluísse calmo e plácido como as
águas de um rio, em um dia morno de verão.
Mas sei lá, não sei e sei lá se sei. Mas há uma tristeza,
antes suave, hoje densa, que ronda a superficie do meu ser. Não quero
transbordá-la e tão pouco sentí-la. Imaginar a tristeza produz coisas densas e
belas, mas sentí-la nunca me vez criar algo belo, não que
me lembre.
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