Por onde posso começar... hum...
já fui a filha predileta de minha mãe, a mais obediente e a mais responsável e
por isso ganhei a fama de ser chata e certinha de mais entre minhas irmãs e
isso me deixava muito mal, por que queria que elas gostassem mais de mim. Se
bem que a culpa não era minha, era da minha mãe que dizia que se eu a amasse de
verdade eu iria correndo fazer alguma coisa para ela.
Na adolescência me tornei
introspectiva e fechada, me abria somente com minha amiga e me voltei para a
literatura. Me apaixonei por livros e filmes de fantasia tal como Senhor dos
Anéis e Harry Potter. Beijei aos 15 anos e não absolutamente nada do que
esperei, fugi do rapaz os dois anos seguintes do Ensino Médio. Me apaixonei por
um figura taciturna que estudava ocultismo e eu achava ele fantástico devido a
sua inteligência. Glória a Deus não deu certo, porque além dele mexer com essas
coisas, ele também me subestimava e me tratava como uma pessoa sinplória digna
de pena. Aos dezessete vi minha irmã mais velha começar a falar de Deus e ler a
Bíblia com freqüência e isso me motivou. Comecei a ir a algumas igrejas com ela
e três meses depois me converti.
Minha vida de crente teve altos e
baixos e ainda o tem. Não sou perfeita e
só o serei no dia que Cristo voltar.
Sou temperamental, dada a ficar
dias deprimida, sozinha sem vontade nenhuma de ver outras pessoas. Mas também
sou do tipo que ama ficar entre as pessoas, principalmente entre os amigos. Amo
fazer qualquer coisa de diferente, mas não suporto sair da rotina. Amo adquirir
conhecimento, mas tenho verdadeira aversão ao estudo. Quero conhecer mais de
Deus, mas não gosto de passar horas refletindo (isso é um absurdo, eu sei, e
tenho tentado mudar). Não gosto de receber ligações o tempo todo, mas não suporto
ser esquecida.
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