domingo, 20 de março de 2011

Um retrato de mim


Por onde posso começar... hum... já fui a filha predileta de minha mãe, a mais obediente e a mais responsável e por isso ganhei a fama de ser chata e certinha de mais entre minhas irmãs e isso me deixava muito mal, por que queria que elas gostassem mais de mim. Se bem que a culpa não era minha, era da minha mãe que dizia que se eu a amasse de verdade eu iria correndo fazer alguma coisa para ela.
Na adolescência me tornei introspectiva e fechada, me abria somente com minha amiga e me voltei para a literatura. Me apaixonei por livros e filmes de fantasia tal como Senhor dos Anéis e Harry Potter. Beijei aos 15 anos e não absolutamente nada do que esperei, fugi do rapaz os dois anos seguintes do Ensino Médio. Me apaixonei por um figura taciturna que estudava ocultismo e eu achava ele fantástico devido a sua inteligência. Glória a Deus não deu certo, porque além dele mexer com essas coisas, ele também me subestimava e me tratava como uma pessoa sinplória digna de pena. Aos dezessete vi minha irmã mais velha começar a falar de Deus e ler a Bíblia com freqüência e isso me motivou. Comecei a ir a algumas igrejas com ela e três meses depois me converti.
Minha vida de crente teve altos e baixos e ainda o tem. Não sou perfeita  e só o serei no dia que Cristo voltar.
Sou temperamental, dada a ficar dias deprimida, sozinha sem vontade nenhuma de ver outras pessoas. Mas também sou do tipo que ama ficar entre as pessoas, principalmente entre os amigos. Amo fazer qualquer coisa de diferente, mas não suporto sair da rotina. Amo adquirir conhecimento, mas tenho verdadeira aversão ao estudo. Quero conhecer mais de Deus, mas não gosto de passar horas refletindo (isso é um absurdo, eu sei, e tenho tentado mudar). Não gosto de receber ligações o tempo todo, mas não suporto ser esquecida.